Metas baseadas na ciência e olhar de futuro

maio 20, 2024

Em 4 anos, Natura já ativou mais de 20 vezes seu protocolo de desastres causados por eventos climáticos, como do Rio Grande do Sul

Marca tem arcabouço de medidas para suporte em casos de calamidade climática, que já apoiou mais de 200 mil Consultoras de Belezas em todo o Brasil. Natura reforça que ações humanitárias são essenciais, mas empresas precisam agir nas causas. “Episódios se tornarão mais frequentes se metas de redução de emissões seguirem sendo desprezadas por outras organizações”, pontua diretora de sustentabilidade


No início da pandemia, em 2020, a Natura estruturou um protocolo de apoio para casos de calamidades, voltado ao bem-estar da sua rede de Consultoras de Beleza, colaboradores, fornecedores e da sociedade civil como um todo. Desde então, a empresa já acionou esta política mais de 20 vezes apenas para crises causadas pelas mudanças climáticas, sendo esta última, no Rio Grande do Sul, a mais abrangente. Ao longo dos anos, mais de 200 mil Consultoras de Beleza de todo o Brasil já receberam suporte da empresa.

Com mais de 80 mil pessoas no estado do Rio Grande do Sul, entre consultoras, líderes e colaboradores diretos e indiretos, a Natura estabeleceu uma robusta plataforma de apoio que inclui incentivos comerciais, doações e suporte humanitário. A empresa está oferecendo suporte social, médico e psicológico por meio de telemedicina e de sua Central Social para Consultoras de Beleza, parceiros e colaboradores. Além disso, tem prorrogado pagamentos de Consultoras ou perdoado dívidas em casos críticos, além de antecipar recebíveis de fornecedores locais. Haverá ainda a necessidade de reformar o Centro de Distribuição no município de Canoas. A empresa também já doou mais de 10 milhões em produtos de higiene pessoal à Defesa Civil e ao Unicef, além de água e apoio logístico.

A marca lançou uma campanha de arrecadação combinada, conhecida como matchfunding, para ampliar o engajamento em suporte às vítimas. Cada real doado será dobrado pela empresa, com o objetivo de alcançar R$1 milhão. Esta campanha visa complementar as ações com consultoras mais afetadas pelas enchentes, além de outras iniciativas para a sociedade civil em geral. Nos últimos dias, colaboradores de diversos sites da empresa se mobilizaram para oferecer suporte, arrecadando mais de 5 toneladas de roupas e cobertores através de uma campanha interna.

Em parceria com a Defesa Civil, a marca terá voluntários de sua força de vendas em 489 cidades do estado para se tornarem pontos de contato direto, mobilizando outras pessoas da região para ações de apoio, se necessário. “A mobilização e a solidariedade da nossa rede de relações são os grandes bens da organização”, afirma Agenor Leão, vice-presidente de negócios de Natura e Avon no Brasil. “A Natura acredita na força e no poder do coletivo. A emergência climática não se limita a uma geografia, setor, indústria ou marca, e a solução desse problema complexo depende de uma atuação ampla e colaborativa, envolvendo ciência, governos, empresas e sociedade civil", conclui Leão.

Metas baseadas na ciência e olhar de futuro
Ângela Pinhati, diretora de sustentabilidade da Natura, ressalta que a calamidade das enchentes é uma consequência direta da crise climática. "Ações humanitárias são essenciais, mas empresas precisam agir nas causas. O Rio Grande do Sul é apenas a ponta de um iceberg, pois são episódios relacionados: as enchentes no Sul e a seca na Amazônia com os níveis alarmantes de emissões de gases de efeito estufa, e queimadas tanto no Cerrado quanto na Amazônia. A Natura tem um olhar não-paliativo, atuamos sistemicamente. Aumentos nas emissões de carbono e adiamentos de metas não são mais justificáveis”, explica.

“Toda catástrofe requer um plano emergencial de resposta. No entanto, é crucial que as estratégias de enfrentamento da crise climática sejam igualmente rápidas, proativas e consistentes. Somente assim poderemos mitigar os impactos e prevenir novas ocorrências devastadoras”, enfatiza Pinhati. “A tragédia no estado do Rio Grande do Sul é resultado de um modelo de desenvolvimento predatório ao longo de muitos anos. Mas não precisa ser assim. A Natura é um exemplo de que é possível conciliar desenvolvimento econômico com progresso social e ambiental, promovendo negócios ligados à bioeconomia da sociobiodiversidade”, conclui.

Entre os exemplos elencados pela executiva está o fato da Natura não utilizar em suas fórmulas ingredientes que impactam negativamente as metas de emissão de carbono. "Ao optar por insumos naturais, conseguimos reduzir significativamente nossa pegada de carbono e promover práticas mais sustentáveis. Isso reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental, ampliando nosso impacto positivo no meio ambiente."

Desde 2007, a Natura é carbono neutro e tem reduzido sistematicamente suas emissões de carbono e apoiado seus fornecedores nessa jornada. A empresa já evitou a emissão de mais de 1 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera por meio de projetos de inovação de baixo impacto. Além disso, compensou mais de 4 milhões de créditos de carbono de alta integridade, certificados com metodologias estabelecidas que garantem a permanência do carbono armazenado e verificáveis quanto ao impacto positivo para compensar as emissões.

Em maio de 2023, a Science Based Targets initiative (SBTi), em colaboração com as Nações Unidas, aprovou a meta de curto prazo da Natura &Co, comprometendo-se a reduzir as emissões absolutas de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2 em 90% até 2030. "Vamos ainda reduzir as emissões absolutas de gases de efeito estufa do escopo 3, decorrentes de bens e serviços, transporte a montante e distribuição, e tratamento no final de vida útil dos produtos vendidos, em 42% até 2030 a partir do ano-base de 2020, em linha com o cenário de 1,5 °C segundo o Acordo de Paris", enfatiza Pinhati. A executiva ainda reforça que desde 2020 foram reduzidas mais de 30% das emissões.

A Natura avalia os impactos tanto para seus negócios quanto para a sociedade com o Integrated Profit & Loss (iP&L). Além disso, a empresa possui um histórico de metas de Sustentabilidade e ESG robustas e inovadoras que incluem a redução de emissões de CO2, uso sustentável de recursos naturais e proteção da biodiversidade. “O compromisso da Natura com a Sustentabilidade é contínuo e transparente, refletido em suas ações e relatórios anuais”, explica a diretora. A Natura está sempre disposta a colaborar e compartilhar suas práticas para contribuir com a resiliência das comunidades e a preservação do meio ambiente, assim, deseja continuar sendo um exemplo de responsabilidade corporativa e sustentabilidade, trabalhando em conjunto para um futuro melhor para todos.

Sobre a Natura
Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira de higiene e cosmética. Conta com 2 milhões de consultoras na América Latina, sendo líder no setor de venda direta no Brasil. Faz parte de Natura &Co, resultado da combinação entre as marcas Avon e Natura. A Natura foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação de empresa B no mundo, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. É também a primeira empresa brasileira a conquistar o selo "The Leaping Bunny", concedido pela organização de proteção animal Cruelty Free International, em 2018, que atesta o compromisso da empresa com a não realização de testes em animais de seus produtos ou ingredientes. Com operações na Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, México, Peru e Malásia, os produtos da marca Natura podem ser adquiridos com as Consultoras, por meio do e-commerce, app Natura, nas lojas próprias ou nas franquias "Aqui tem Natura". Para mais informações, visite www.natura.com.br ou acesse os perfis da empresa nas redes sociais: LinkedIn, Facebook e Instagram.

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